Peter Pan Jackson
Por: Antonio Pereira (Apon)

Ele viveu no limiar entre a fantasia e a realidade. Fugitivo de si mesmo, materializou no corpo, os fantasmas que assombravam sua alma torturada. O ser humano sucumbiu à força do mito.
Um artista genial, mas um homem desencontrado num querer ser “Peter Pan”, enquanto a vida lhe trazia uma “overdose” de realidade: a infância violentada, o colecionar escândalos, o ataque dos exploradores, a embriaguês dos artifícios, o destruir a saúde, o não aceitar-se…
Morreu Michael Jackson, calou-se a voz que embalou gerações. Calaram as baladas românticas, a “black music”, o “pop rock”. Voou para a “Terra do Nunca”, para nunca mais voltar.
Sua arte é seu grande legado. O resto, será devorado pelos abutres da ganância, os parasitas da maledicência, os mercadores da mediocridade, os vermes do oportunismo…
Segue em paz Michael. Que finalmente você se encontre, encontre a luz e nela se ilumine. Que uma real alegria lhe renove o espírito e, no infinito, possas dançar como nunca e como nunca cantar, ser capaz de inspirar os artistas daqui. Boa viagem!!!

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